João Baião fazia-se acompanhar no Big Show SIC por duas estrelas de semelhante magnitude. Uma era o macaco Hadriano, um primata que a toque de apalpadelas, expulsava do estúdio os concorrentes que cantavam mal, para gáudio histérico da plateia. Quando não havia cantantes, o público batia palmas e gritava HUe!-HUe! ao som do vinil escolhido pelo DJ Pantaleão, criatura que encerrava esta trindade dos anos negros da televisão em Portugal.
Passado tempo tempo, o que aconteceu? João Baião está mais ou menos na mesma. O macaco Hadriano despareceu sem deixar rasto nem saudades. Quanto ao DJ Pantaleão, fez um rebranding. Consciente de que enquanto fosse DJ Pantaleão, nunca deixaria de ser conotado com os apelos do mestre Baião à Dona Emília para que aproveitasse o intervalo para ir fazer o seu xixizinho, renasceu destes tempos cinzentos como DJ the Fox, animador único das festas Ballantine's, largamente documentadas no programa Dance TV, no qual o comentário aos novos lançamentos no mercado é feita por (adivinhem!) DJ the Fox. E assim na televisão com aquela câmara tremida e com muitos zoom outs e zoom ins, o tipo até parece um DJ a sério, a falar de "projectos" e de "vertentes". Não é bem a mesma coisa que ter o Álvaro Costa em Élêi, mas ainda assim impressiona. Faz-me lembrar uma das Leis de Murphy: não há nada assim tão mau que não possa piorar.
Passado tempo tempo, o que aconteceu? João Baião está mais ou menos na mesma. O macaco Hadriano despareceu sem deixar rasto nem saudades. Quanto ao DJ Pantaleão, fez um rebranding. Consciente de que enquanto fosse DJ Pantaleão, nunca deixaria de ser conotado com os apelos do mestre Baião à Dona Emília para que aproveitasse o intervalo para ir fazer o seu xixizinho, renasceu destes tempos cinzentos como DJ the Fox, animador único das festas Ballantine's, largamente documentadas no programa Dance TV, no qual o comentário aos novos lançamentos no mercado é feita por (adivinhem!) DJ the Fox. E assim na televisão com aquela câmara tremida e com muitos zoom outs e zoom ins, o tipo até parece um DJ a sério, a falar de "projectos" e de "vertentes". Não é bem a mesma coisa que ter o Álvaro Costa em Élêi, mas ainda assim impressiona. Faz-me lembrar uma das Leis de Murphy: não há nada assim tão mau que não possa piorar.