Todas as empresas deviam ter um empregado odiado por todos os outros empregados. Estas abençoadas criaturas são o cimento dos complexos empresariais. Sem esta massa consistente, o edifício laboral avançaria no sentido de um lento mas inevitável colapso.
O odioso colega, seja pela sua incompetência atroz, seja pelo seu faraónico salário, seja pela sua inconveniente e ainda assim inabalável auto-confiança, funciona como um vórtice dos sentimentos nefastos de todos os colegas que o rodeiam. Estes, ocupados no afã desta destilação, esquecem diferenças e perdoam defeitos, acabando por formar laços de camaradagem. São irmãos na trincheira e todos odeiam aquele inimigo comum. Em vez de nos chatearmos por ganharmos menos do que alguém de quem até gostamos ou porque essa pessoa teve um enganozito sem iportância, há alguém que nos permite relativizar todas essas minudências.
Os estrategas de recursos humanos que acham que team building é juntar uma data de inábeis a jogar paintball ainda não perceberam que não há melhor team building do que um colaborador odiado por todos os outros e uma copa de cozinha insonorizada. É disto que é feita uma empresa de sucesso. Um qualquer sevandija que guarde bananas podres no módulo de gavetas faz mais pela moral do que qualquer percurso de orientação.
Portanto, concluindo, para que as empresas sejam prósperas, é imperioso que sejam levemente polvilhada por um punhado de criaturas odiosas a qualquer custo. Nem que para isso tenham que ser promovidas a chefes.
O odioso colega, seja pela sua incompetência atroz, seja pelo seu faraónico salário, seja pela sua inconveniente e ainda assim inabalável auto-confiança, funciona como um vórtice dos sentimentos nefastos de todos os colegas que o rodeiam. Estes, ocupados no afã desta destilação, esquecem diferenças e perdoam defeitos, acabando por formar laços de camaradagem. São irmãos na trincheira e todos odeiam aquele inimigo comum. Em vez de nos chatearmos por ganharmos menos do que alguém de quem até gostamos ou porque essa pessoa teve um enganozito sem iportância, há alguém que nos permite relativizar todas essas minudências.
Os estrategas de recursos humanos que acham que team building é juntar uma data de inábeis a jogar paintball ainda não perceberam que não há melhor team building do que um colaborador odiado por todos os outros e uma copa de cozinha insonorizada. É disto que é feita uma empresa de sucesso. Um qualquer sevandija que guarde bananas podres no módulo de gavetas faz mais pela moral do que qualquer percurso de orientação.
Portanto, concluindo, para que as empresas sejam prósperas, é imperioso que sejam levemente polvilhada por um punhado de criaturas odiosas a qualquer custo. Nem que para isso tenham que ser promovidas a chefes.