Almeirim, num dia de Natal dos anos noventa. No Zé dos Jornais, local onde não havia Zé (era a viúva que lá estava) mas onde não havia só jornais (também se vendiam botijas de gás e outras utilidades), uma comadre arvora ao respectivo compadre as virtudes mananciais do perú.
—... então ontem almoçámos pirum, depois na Consoada houve também quem comesse pirum, hoje vai lá a 'nha nora, tamém se vai comer pirum... E se calhar ainda sobra pirum para o jantar!
—Oh, isso... O pirum é um bicho com muita governo!
—... então ontem almoçámos pirum, depois na Consoada houve também quem comesse pirum, hoje vai lá a 'nha nora, tamém se vai comer pirum... E se calhar ainda sobra pirum para o jantar!
—Oh, isso... O pirum é um bicho com muita governo!